Como implementar o pensamento de design em organizações tradicionais

Aug 10, 2023

Implementar o pensamento de design em organizações tradicionais pode ser um desafio, mas é uma estratégia essencial para se manter relevante no mercado atual. O design thinking é uma abordagem que coloca o ser humano no centro do processo de criação, procurando entender as suas necessidades e desejos para desenvolver soluções inovadoras.

Para implementar o pensamento de design numa organização tradicional, é importante seguir alguns passos.


Primeiro, é necessário criar uma cultura de empatia, onde os colaboradores sejam incentivados a entender e a colocar-se no lugar dos clientes. Isso pode ser feito através de pesquisas, entrevistas e observação do comportamento dos clientes.

De seguida, é fundamental promover a colaboração entre diferentes áreas da empresa. O design thinking envolve a participação de profissionais de diversas áreas, como marketing, vendas, tecnologia e atendimento ao cliente. Ao trabalhar em equipa, é possível obter diferentes perspectivas e insights valiosos.

Outro passo importante é a prototipagem rápida. Em vez de gastar meses a desenvolver um produto ou serviço, é possível criar protótipos simples e testá-los com os clientes. Isso permite identificar falhas e fazer ajustes antes de investir tempo e recursos em algo que pode não funcionar.

A cultura de experimentação também é essencial. Em organizações tradicionais, é comum ter medo de errar e evitar assumir riscos. No entanto, o design thinking encoraja a tentativa e erro como forma de aprendizagem. É importante criar um ambiente onde os erros sejam vistos como oportunidades de aprendizagem e não como fracassos.

Além disso, é importante ter uma liderança comprometida com o pensamento de design. Os líderes da organização devem entender e apoiar esta abordagem, incentivando os seus colaboradores a adotá-la. Isso pode envolver a realização de treinamentos, a criação de espaços de trabalho colaborativos e a definição de metas e indicadores relacionados ao design thinking.

Os líderes da organização devem entender e apoiar esta abordagem, incentivando os seus colaboradores a adotá-la.

Para finalizar, é fundamental medir os resultados. O design thinking é uma abordagem baseada em evidências, por isso é importante recolher dados e analisar o impacto das soluções desenvolvidas. Isso permite identificar o que está a funcionar e o que precisa ser ajustado, garantindo a melhoria contínua.

Implementar o pensamento de design nas organizações tradicionais pode trazer diversos benefícios, como a melhoria da experiência do cliente, o desenvolvimento de produtos e serviços inovadores e a diferenciação no mercado. No entanto, é importante lembrar que este é um trabalho contínuo, que requer comprometimento e adaptação constante. 


A Feel e a SWorld desenvolveu este serviço tendo como base a metodologia do Design Thinking, um processo colaborativo que promove o pensamento criativo e a solução de problemas, e foi especificamente adaptado para o nosso contexto português. Em cada etapa do processo, vamos considerar a evolução da nossa culinária tradicional face às tendências modernas de saúde e bem-estar, assim como o impacto das alterações climáticas na produção local, assim como o método de resolução de problemas focado no utilizador, e na Agenda 2030 da ONU, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O objetivo é promover a criatividade para o desenvolvimento sustentável, incentivando os colaboradores das empresas públicas e privadas, a pensar em formas de contribuir para os ODS através das suas atividades diárias.


Método de resolução de problemas focado no utilizador, e na Agenda 2030 da ONU, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)

Através de uma série de workshops, pretendemos reunir um diversificado conjunto de participantes, desde chefs, produtores, investigadores, representantes municipais, empresários a consumidores, para juntos explorarmos o presente e futuro dos territórios. Este percurso incluirá a análise de aspectos históricos e tradicionais da nossa gastronomia e vitivinicultura, bem como a identificação de desafios e oportunidades no panorama atual, incluindo a necessidade de evoluirmos para práticas mais saudáveis e sustentáveis.